26/07/2013

TSE contrata serviços de nova equipe de trabalho apoiado da APAE/DF


O Tribunal Superior Eleitoral - TSE contratou os serviços da sexta equipe de trabalho apoiado da APAE-DF nas áreas de higienização e pequenos reparos de bens culturais (livros e documentos). Os novos colocados são Alessandro Martins, Auro Morais Júnior, Lucas Fabian da Costa e João Henrique Gonçalves. Todos irão trabalhar com a orientação da instrutora Havena de Barros Souza, que também integra a equipe. O grupo começa a atuar na biblioteca do TSE na próxima segunda-feira (29/07). Todos foram qualificados pela APAE-DF por meio do projeto mantido em parceria com a Biblioteca da UnB e os apoios da Imprensa Nacional e Arquivo Nacional. 

 Com essa nova equipe, sobe para 41 o número de pessoas com deficiência intelectual colocadas em trabalho apoiado na área de higienização e pequenos reparos de bens culturais. As demais equipes da APAE-DF prestam serviços no Senado Federal, Câmara dos Deputados, Ministério das Relações Exteriores, Supremo Tribunal Federal e INEP. 

Desejamos muito sucesso aos novos colocados!


23/07/2013

Jovem com síndrome de down desenha números das camisas do Barcelona para amistoso contra o Santos


No próximo dia 02 de agosto, o Barcelona usará uniformes com um detalhe diferente no torneio amistoso (troféu Joan Gamper) que será disputado contra o Santos. Os números nas camisas dos jogadores foram desenhados por Anna Vives, uma jovem catalã que poussui a síndrome de down.
Anna é atendida pela Fundação Itinerarium em seu país. Ela tem um site próprio (annavives.com) e já fez outras ações, como escrever no capacete do piloto de MotoGP Jorge Lorenzo e produzir coleções de roupas e acessórios com sua tipografia.
Depois da partida, que vai marcar a estreia do atacante Neymar pelo Barcelona, as camisas serão autografadas e leiloadas para o projeto BOX21, do qual Anna é uma das mais envolvidas e que busca fundos para aproximar as pessoas com deficiência intelectual do esporte.

22/07/2013

Adriele conquista o quinto lugar no Mundial de Atletismo na França



Informações da CBP 

No terceiro dia do Mundial de Atletismo Paralímpico em Lyon, na França, a atleta Adriele de Moraes (da equipe da APAE-DF e da classe T20) disputou a final do salto em distância e ficou em quinto lugar, com a marca 4.94m. Foi uma grande conquista para nossa aprendiz, que já era recordista nacional da mesma modalidade. Agora ela é a quinta melhor do mundo.



A Seleção Brasileira também conquistou outros grandes resultados. Além das duas medalhas de ouro de Yohansson do Nascimento e Verônica Hipólito, os brasileiros conquistaram seis medalhas de bronze, nesta segunda, 22, na pista e no campo do Stade Du Rhône, em Lyon, na França. 

O dia começou com o terceiro lugar do gaúcho Alex Douglas Silva, na prova de 800m, classe T46, com o tempo de 1m56s45. Alex havia conquistado a prata nos 5.000m, no último sábado e ainda lutará por medalha na prova dos 1500m.

A segunda medalha veio com a goiana Shirlene Santos Coelho, F37, com a marca de 10.19m, na prova de arremeso de peso. Teresinha Correia dos Santos também conquistou o terceiro lugar, porém, na prova dos 400m, T46, com 59s31. 

O acreano Edson Cavalcante Pinheiro conquistou o quarto bronze do dia, na disputa dos 100m, T38, com 11s30. O jovem Yeltsin Jacques, de 20 anos, que participa de seu primeiro mundial, também ficou em terceiro nos 800m, T12 , com 1min56s59. 

O último bronze do Brasil veio com Claudiney dos Santos, com a marca 45.65m, no arremesso de peso, classe F57/58. Leonardo Amâncio disputou a mesma prova e terminou em quarto.

O Brasil não garantiu a vaga na final do revezamento 4x100m, classe T11- T13, pois foi desclassificado. 

Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol disputaram a semifinal nos 100m, T11, e passaram para a final que será nesta terça-feira, 23.




18/07/2013

Cientistas "desligam" cromossomo extra que provoca a síndrome de Down


Fonte: Estadão 
Por Erton Escobar

Aproveitando uma "ferramenta genética" inerente ao genoma das mulheres, pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá conseguiram desligar a cópia extra do cromossomo 21 que causa a síndrome de Down. 

A pesquisa foi feita exclusivamente in vitro, utilizando células em cultura, e não há perspectiva de que ela possa produzir uma "cura" para a síndrome. Ainda assim, o estudo traz a primeira demonstração prática de que terapias cromossômicas poderão se tornar algo factível no futuro para o tratamento de sintomas associados ao Down e outras síndromes causadas pela duplicação de um cromossomo (chamadas trissomias). 

"É uma ideia genial, totalmente inovadora", disse ao Estado a geneticista Maria Isabel Melaragno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), após ler o trabalho, publicado no dia 16 pela revista Nature. 

O experimento foi realizado com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) derivadas de um paciente com síndrome de Down. O que os cientistas fizeram foi inserir no cromossomo extra das células a cópia de um gene conhecido como XIST, normalmente responsável por "silenciar" (ou desligar) uma das cópias do cromossomo X nas mulheres. O efeito foi o mesmo: o XIST desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como células normais. 

"O que eles fizeram, essencialmente, foi inserir um ‘interruptor’ genético que permite ligar ou desligar o cromossomo inteiro”, explica a pesquisadora Lygia Pereira, da Universidade de São Paulo. (USP). “É um truque engenhoso. Eles pegaram essa ferramenta natural de silenciamento do cromossomo X e usaram para silenciar um outro cromossomo.”

A pesquisa foi liderada por Jeanne Lawrence, da Faculdade Medicina da Universidade de Massachusetts, nos EUA. O trabalho foi submetido à Nature para publicação em maio de 2012, mas só foi formalmente aceito pela revista no mês passado, após mais de um ano de revisão, o que dá uma ideia da complexidade do projeto.

Aplicações. A implicação mais “futurista” do trabalho, segundo os autores, é colocar a síndrome de Down na lista de doenças que poderão se beneficiar de terapias gênicas – ou cromossômicas – no futuro. Em nenhum momento, porém, os cientistas falam em reverter completamente o quadro (“curar”) da trissomia. 

“Os efeitos da trissomia do cromossomo 21 na síndrome de Down já ocorrem desde o início do desenvolvimento embrionário; não há como reverter isso”, explica Maria Isabel, da Unifesp. Segundo ela, porém, é factível pensar em terapias capazes de evitar alguns dos efeitos adversos da síndrome, como doenças hematológicas e neurológicas, que com frequência afetam os pacientes. Ela destaca que esse é o “apenas o primeiro passo para investigações na pesquisa básica com aplicação clínica futura”. 

A contribuição mais certa e imediata da técnica, segundo os especialistas, será como ferramenta de pesquisa, para o entendimento dos mecanismos genéticos e biológicos por trás da síndrome de Down e outras alterações cromossômicas (como as trissomias dos cromossomos 13 e 18, que são letais nos primeiros anos de vida). Algo que, por sua vez, poderá servir para o desenvolvimento de novas drogas e terapias. 

A técnica permite criar modelos celulares que reproduzem a biologia da doença in vitro, e que podem ser geneticamente modificados para o estudo de mecanismos e intervenções específicas. Algo que já era feito com genes individuais, e agora poderá ser feito com cromossomos inteiros.

"Do ponto de vista prático, de aplicação terapêutica direta, há uma luz no fim do túnel, mas acho que ela é muito pequena", afirma Lygia Pereira, da USP. "O grande impacto será na construção de modelos celulares para entender os mecanismos das doenças."


17/07/2013

Atletas da APAE/DF conquistam até pódio triplo no Campeonato Brasileiro 2013


Mais uma vez, a equipe de atletismo da APAE/DF apresentou ótimo desempenho no Campeonato Brasileiro de Atletismo promovido pela ABDEM. As provas da edição 2013 foram realizadas em São Paulo, de 13 a 16 de julho. Nossos aprendizes conquistaram 16 medalhas ao todo, sendo 4 de ouro, 8 de prata e 4 de bronze. Teve até pódio com 1º, 2º e 3º lugares só com nossos atletas. Confira os resultados. 


1º, 2º e 3º lugares nos 1500 metros down!

 1º e 2º lugares na corrida de obstáculos feminino

1º lugar no revezamento 4x100 down masculino

 1º lugar nos 1500 metros feminino

 2º e 3º lugares os 800 metros rasos down masculino

 2º lugar no salto em distância masculino

 2º nos 200 metros rasos down masculino

2º nos 200 metros rasos masculino

 2º nos 400 metros rasos down masculino

 2º lugar nos 5 mil metros marcha atlética feminino

 3º lugar nos 3 mil metros feminino

3º lugar nos 5 mil metros marcha atlética masculino

Os alunos foram acompanhados pelas treinadoras Andrea Raulino e Dione Favero, além das professoras Adriana Lotti, Juliana Reis e Alessandra Neves. Parabéns a toda a equipe!





11/07/2013

Apae-DF registra duas novas colocações profissionais!

Já no início deste mês de julho, dois aprendizes qualificados pela APAE/DF conseguiram seus espaços no mundo de trabalho. No dia 01/07, Janaína Freire da Paz passou a ser funcionária do Restaurante Gran Nutriz, colocada como auxiliar de cozinha. E no dia 05/07, Nelson Geraldo de Souza passou a atuar como auxiliar de caixa do Supermercado Comper de Sobradinho. Os dois ex-aprendizes, agora profissionais contratados, serão acompanhados pela equipe do Serviço de Inserção e Acompanhamento Profissional da Apae-DF (Siap) até sua perfeita integração no mundo do trabalho. Desejamos muito sucesso a Janaína e Nelson. Parabéns!


05/07/2013

Programa Sócio-Ocupacional realiza sua 1ª Gincana da Família

Encerrando as atividades do primeiro semestre letivo de 2013, a equipe do Programa Sócio-ocupacional promoveu a “1ª Gincana da Família da Apae-DF”. O evento foi realizado na quinta-feira (04/07) no ginásio do Colégio Educar da Asa Norte, gentilmente cedido para a Associação.


Os aprendizes, acompanhados de pais, irmãos e outros familiares, foram divididos em quatro times que competiram entre si – azul, laranja, verde e amarelo. As provas foram divididas de acordo com o perfil de cada aprendiz, envolvendo habilidades diversas como agilidade, raciocínio, memória e às vezes sorte.


O evento começou com a apresentação do grito de guerra das torcidas. E durante toda a manhã foram realizadas as provas físicas da “corrida dos sentados”, “túnel”, “estoura bexiga”, “arremesso de bambolê”, “corrida de três pernas”, “toca”, “boliche”, “dado”, “limão na colher”


Os familiares participaram da prova da música, em que tinham que completar a letra de músicas aleatórias interrompidas pelas DJs.


Antes mesmo do evento, os times também tiveram que se dedicar em pesquisa para trazer alguns objetos que poderiam valer ponto, como trazer o calendário mais antigo, um disco de vinil ou maior número de fichas de telefone.


O time amarelo somou o maior número de pontos e venceu a gincana. A proposta da coordenadoria do programa sócio-ocupacional e manter o evento no calendário anual e atrair um número maior de parentes nas próximas edições, favorecendo a aproximação entre familiares e Associação.





Alunos da Apae-DF embarcam no universo dos Cheerleaders para projeto de psicomotricidade


Em 2013, o Programa Acadêmico da APAE-DF passou a contar com atividades pedagógicas na área da psicomotricidade. A proposta é desenvolver o aluno com deficiência intelectual por meio da relação existente entre seu corpo em movimento e sua comunicação com os mundos interno e externo. Considerando que “esporte e dança” formam o tema gerador adotado para as ações pedagógicas do semestre, a equipe da Associação resolveu adotar o universo dos animadores de torcida (cheerleading) como base de trabalho. 


Os alunos participaram de todas as etapas do projeto, desde a pesquisa do conceito de um cheerleader até a criação de uma apresentação típica dos profissionais da área. Entre as curiosidades, os aprendizes da Associação descobriram que a prática é considerada um esporte completo. Além dos aspectos motores, o Cheerleading desenvolve questões como empreendedorismo, administração de pessoas, controle emocional, exercício da paciência e noções de hierarquia. Os aprendizes ainda tiveram contato e estabeleceram uma parceria com a União Brasileira de Cheerleaders – UBC, organização que reúne os atletas do país na área. 



As primeiras referências históricas do Cheerleading datam de 1898, na universidade de Minnesota (EUA), mas a atividade passou a dar suporte ao futebol americano, na forma de equipes de torcida, a partir de uma ideia apresentada pelo estudante Thomas Peebles na Universidade de Pinceton. De lá para cá, muitas águas rolaram. Na década de 20, as mulheres passaram a fazer parte das equipes de Cheerleading. Nos anos 80, filmes de Hollywood passaram a retratar as Cheerleaders como burras e símbolos sexuais. Embora essa imagem ainda persista em alguns países, o Cheerleading atual assume, cada vez mais, um caráter atlético. O esporte foi se espalhando por diversas partes do mundo. Há equipes na Ásia, Europa, Oceania e também América do Sul, que tem dentre seus representantes países como o Chile e o Equador. Neste ano o Brasil entrou nesse circuito ao se afiliar, através da União Brasileira de Cheerleaders, à International Cheer Union, um dos órgãos gestores do esporte nos Estados Unidos. 


Marcando a semana de encerramento do 1º semestre letivo da APAE-DF, as turmas de psicomotricidade e artes visuais organizaram um evento esportivo, envolvendo uma partida de futebol e uma apresentação simbólica de cheerleading. Foram os próprios alunos, com o apoio das professoras, que escolheram a trilha, produziram uniformes, adereços e definiram o grito de guerra e evolução física. Eles se inspiraram no lema: “Eu seguro a minha mão na sua para que juntos possamos fazer aquilo que não podemos fazer sozinhos”. 


Ao final do evento, todos os envolvidos receberam medalhas de participação e confraternizaram entre si. Essas e outras atividades de psicomotricidade visam trabalhar o processo de maturação dos aprendizes, onde o corpo é entendido como a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. As ações são sustentadas por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Como consequência, são trabalhadas questões como individualidade, linguagem e socialização.