27/02/2014

Exemplos de superação: a down mais idosa do Brasil e a down mais longeva da APAE-DF


Com 77 anos de idade, Olga Gums é a brasileira com síndrome de Down mais idosa do país. O recorde foi divulgado nesta quarta-feira (26) pela RankBrasil, que registra recordes brasileiros há mais de 14 anos. Ela superou Maria de Nazaré, reconhecida em 2010, aos 67 anos. 

Nascida no dia 27 de maio de 1936, em Santa Maria de Jetibá, na região serrana do Espírito Santo, Olga Gums mora atualmente em um sítio no distrito de Aparecidinha, no município de Santa Tereza, na mesma região, e leva uma vida saudável e alegre, segundo sua sobrinha-neta Pollyana Hoffmamm Gums, filha de um dos sobrinhos de Olga. 

Com dez anos a mais do que a antiga recordista, o segredo da vitalidade de Olga Gums, segundo a sobrinha, é a boa alimentação e a vida tranquila que leva. Durante o dia, Olga toca gaita, passa boa parte do tempo em sua cadeira de balanço localizada na varanda da casa, reza e recebe visitas. "Ela adora abraçar e beijar, é muito alegre. Quem a visita não deixa de trazer um pão doce da padaria, ela adora!", conta.

Caçula entre 11 irmãos, Olga irá comemorar 78 anos em maio deste ano e deverá viver muitos mais, garantem os familiares. Até 1990, a expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down  era de 50 anos. Hoje, pelo visto, esse número já foi superado. 

Mais informações sobre a recordista, veja a continuação da matéria na UOL


Longevidade também no Distrito Federal 



Aqui na Apae-DF também encontramos uma história de superação. Não temos certeza se é pessoa com síndrome de down mais idosa no Distrito Federal, mas com certeza também merece ser admirada por sua longevidade, carisma e animação. Maria Marinho Soares - mais conhecida como Marrie - nasceu em 29 de maio de 1947 e completa, portanto, 67 anos em 2014. Ela nasceu na cidade de Itu, no Ceará, e passou a ser atendida pela APAE-DF há menos de um ano, desde setembro de 2013.

Marrie integra o Programa de Atendimento Sócio-ocupacional da entidade, que procura desenvolver toda autonomia possível para pessoas que tenham deficiência intelectual e estejam em processo de envelhecimento ou pessoas que, mesmo mais novas, tenham maiores comprometimentos associados e não apresentem perfil para o mercado competitivo de trabalho. 

A proposta é fazer com que essas pessoas continuem ativas no seu dia a dia, desenvolvendo todas as atividades tenham condições de realizar, reduzindo qualquer dependência desnecessária de terceiros. Ações como continuar cuidando de sua higiene pessoal e beleza, saber preparar pequenos lanches ou servir o próprio prato, saber usar o computador ou ajudar na organização do lar ou do quarto estão entre entre os objetivos do programa. Quando se sentem mais úteis e participantes, a tendencia é que as pessoas com deficiência também se sintam mais felizes.

Moradora da Asa Sul, Marrie frequenta a unidade da APAE-DF na Asa Norte, onde participa de oficinas de artesanato, copa e cozinha, salão de beleza, laboratório de informática, além das atividades complementares de arte, terapias ocupacionais e educação física. Nas festas promovidas pelo Programa, Marrie sempre se diverte e dança bastante, reafirmando sua jovialidade cultivada em quase sete décadas.


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