15/02/2011

Aprendizes da APAE-DF participam do projeto Dança Especial

Matéria “Dança Especial” publicada pela revista "Brasília que Dança"



O projeto brasiliense “Dançar Especial” é uma prova de que a dança pode chegar a todas as pessoas, independente das suas dificuldades. Dançar é uma atividade que exige disciplina, esforço e vontade. Pensando nas pessoas que apesar das dificuldades possuem essas características, o professor de Educação Física, Eduardo Landívar, formalizou e conseguiu o apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) para começar um projeto que visa levar a dança a deficientes intelectuais. Dançar Especial é um projeto novo em Brasília, mas que já reflete sua importância para a cidade.

A iniciativa quer mostrar a arte da dança por meio dos deficientes. Para isso, a equipe é dividida entre professores de dança e monitores que se esforçam para que o grupo desenvolva uma apresentação artística. Eles desejam que os alunos se apresentem nas principais instituições de ensino que dão apoio às pessoas com necessidades especiais. Assim. Poderão incentivá-los a participarem de projetos como este.

S aulas de dança acontecem duas vezes por semana na academia Dance & Cia, na Asa Norte. O espaço oferece uma excelente estrutura para a prática das atividades, além de ser próximo da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (APAE-DF), instituição que faz parte do projeto, facilitando a chegada dos alunos ao local.

O trabalho da APAE, maior movimento do mundo em prol do desenvolvimento dos deficientes intelectuais, tem como objetivo dar autonomia para todas as pessoas necessitadas, promovendo a educação profissional e o encaminhamento delas para o mercado de trabalho.

Oferecer a possiblidade de autonomia, principalmente, na parte psicomotora e social também é a intenção das aulas de dança. “Eles entram em contato com outras pessoas, com o corpo de outras pessoas e com o próprio corpo. Então acabam tendo uma consciência maior das possiblidades que tem de realizar uma manifestação artística com a música por meio da dança e assim, se tornam mais autoconfiantes”, explica Eduardo.

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